
Quando levar seu filho no oftalmologista?
Oi mamães! Hoje vou dividir um pouco da minha história com vocês para fazer este post. Uma história que até demorou para que eu conseguisse dividir, pois contar sobre as dificuldades que a gente têm sempre é mais difícil né? Uma coisa pequena, mas que me exigia uma postura dura que eu precisei de um tempo para conseguir assumir. Vocês já levaram seus filhos ao oftamologista? Quando levar uma criança ao oftalmologista? Hoje vou contar um pouco da nossa história, aquele lado “b” que a gente demora a dividir…
Faz mais de 1 ano, quando a Helena tinha por volta de 2 anos e meio eu começei a perceber que um de seus “olhinhos”, ao final do dia, “corria para o lado”…A cadeirinha aqui no meu carro fica no meio, então eu consigo enxergá-la pelo retrovisor, e diariamente, principalmente ao voltar da escola, no final do dia sempre observava um “leve estrabismo” nela. Coisas de mãe mesmo, na época comentei com diversas amigas, com minha irmã, meu pai e nunca ninguém havia percebido nada. Mas a pulguinha atrás da minha orelha não me libertava e foi então que eu resolvi levá-la ao oftalmologista pela primeira vez. Peguei uma indicação com a mãe de uma amiguinha dela da escola e fui.
E sim, após a consulta e os testes, o resultado do teste ortóptico chegou e foi aquele que eu já imaginava: Helena têm um estrabismo (leve) e intermitente. E o coração de mãe não engana né? Aquilo que a gente sente, a gente tem que ir checar, consultar e confiar. Apesar de ela ter o estrabismo, não foi diagnosticado nenhuma alteração nos outros exames: hipermetropia ou miopia.
completo. O médico utiliza técnicas diferentes de acordo com a idade da criança, por
isso a experiência do médico oftalmologista neste tipo de avaliação é tão importante.
O exame ocular deve ser feito, segundo a Associação Americana de Oftalmologia
Pediátrica, logo ao nascer, aos 6 meses, 2 anos, 4 anos, 6 anos (fase de pré-
alfabetização) e anualmente após esta.
Com o diagnóstico em mãos, levamos um dever de casa: colocar o “tampão” por 1 hora durante o dia. E aí que meu coração balançou: não consegui ser dura e forte o suficiente para fazer o tratamento adequado em quase 1 ano de prescrição. Me sentia “culpada” e quando a Helena reclamava eu ficava triste…eu não assumi minha postura de MÃE que eu devia assumir. Ser firme e forte e saber o que é melhor para ela. Pode parecer pouco para quem lê, mas para mim, de alguma forma doía….e me culpava.
importante, à partir dele o médico vai buscar determinadas alterações. Por isso
perguntas sobre a gestação, idade gestacional no momento do nascimento, o tipo de
parto, peso e outros dados relevantes são muito importantes. O histórico de alterações
visuais na infância na família também outro ponto que deve-se estar atento.”
Procurei na época diversas opções, mas ela só aceitava um tampão rosa, e eu ralava para encontrá-lo. Era este da Oftam.
E na busca pela internet, conheci um produto super bacana, da “Tô de olho”, um tampão que você coloca no óculos, que na época a fornecedora me enviou alguns produtos mas não consegui usar, porque a Helena arrancava se não houvesse cola, algo que se fixasse. Ela chorava bastante para colocar. E para ficar o tempo necessário, só com cola mesmo.
Mas o produto é incrível, e tem uns modelos muito fofos.
E então passou-se 1 ano e resolvi encarar, com maturidade e com a postura que me cabe, a de mãe, a nossa dificuldade. Eu preciso e devo a minha filha esta postura. Ela precisa de mim, da minha força.E então voltamos ao oftalmo, refizemos o teste, óbvio que o problema persistira, mas graças a Deus não piorou.E desta vez, a mamãe encarou o problema de frente. Lá vamos nós!
Helena têm usado o tampão diariamente, 1 hora por dia, e também fazemos alguns exercícios oculares também recomendado pela médica.
Hoje, com 3 anos e meio, já consigo conversar com ela e o tratamento que cabe melhor hoje em dia é com um óculos e o tampão. (no lado que não está tampado, eu deixo sem lente, já que Helena não têm miopia ou qualquer dificuldade de enxergar). E como tudo evolui, um produto que no passado não me servia, hoje é o que eu mais procuro: “tô de olho” – Tô de olho em você de novo rs!
E agora o tratamento aqui em casa está mais fácil, colocamos o óculos, tampando o olho direito, durante 1 hora, e não dói nem para tirar, nem para colocar!!! – no outro lado, retirei a lente e ele fica vago, já que Helena não têm grau. ( Ah! por isso que eu coloquei a dica da “tô de olho” lá em cima– o mais indicado para o uso com óculos – preciso deles de novo rs!).
Mas quais os sinais de alerta para as mamães?
Pupila (menina dos olhos) branca; Lacrimejamento constante; Olhos grandes que fogem
da luz; Olhos estrábicos (vesgos, tortos); Olhos esbranquiçados. Em todos esses casos,
levar o recém-nascido com URGÊNCIA ao oftalmologista!
Durante a conversa com os pais, é comum o médico já avaliar o interesse visual do
paciente, sua interação com o ambiente e os pais a fim de buscar alguma alteração mais
evidente nos seus olhos e face.
Após a inspeção externa o médico utiliza luzes para avaliar o reflexo fotomotor,
que mostra se a via óptica está funcionado-caminho entre o olho e o cérebro, observa os
movimentos oculares, sua capacidade de fixar, acompanhar, e capacidade de utilizar os
dois olhos.
Testa-se, então, a visão da criança com tabelas apropriadas para a idade.
Para a avaliação da criança pré-verbal é utilizado um teste do olhar preferencial,
onde são apresentadas tabelas com listras que atraem o olhar do bebê se ele for capaz
de perceber a separação das listras. São utilizadas tabelas com listras progressivamente
menores, e assim calcula-se a visão da criança.
No exame de rotina este teste avalia a visão da criança com os dois olhos
abertos, e, portanto informa a visão olhos em conjunto.
cicloplegia( exame de grau com os olhos dilatados), onde o médico avalia em separado a
capacidade de focalizar imagens com os olhos em separado.
Para tal é necessária a instilação de algumas gotas de colírio para que o exame
não sofra a ação da acomodação ocular, o que poderia mascarar o resultado. Através do
exame de refração é possível avaliar a presença ou não de miopia, hipermetropia e
astigmatismo.
inflamações, cicatrizes de doenças infecciosas, e tumores entre outros.
Este post contou com a participação do Dr. Marcelo Jerez da Clinica Oftomológica “AlphaView”.
Dr. Marcelo Jerez Jaime
CRM: 125.341 – Oftalmologista
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TEL: (11) 2970-1770/ 2970-1771